DA UTOPIA HERÓICA AO TRAUMA DA GUERRA: MY HERO ACADEMIA E A POLÊMICA EM TORNO DO TERMO HISTÓRICO MARUTA
Introdução
O
conceito de SoftPower remete a capacidade que um Estado possui de,
indiretamente, influenciar os demais; sendo o Japão um exemplo da aplicação
deste conceito. O território nipônico através do chamado Cool Japan –
termo que designa mangás, animes, jogos eletrônicos e demais produções do pop
japonês, consegue exportar elementos culturais e históricos que angariam um
grande número de consumidores. Entretanto, o grande alcance destas produções
também é marcado por disputas de memória. Nos últimos anos vemos diversos
exemplos de embates no campo público, com destaque para China e Coréia do Sul,
contestando a forma como obras japonesas referenciam/representam elementos
traumáticos relacionados ao passado imperial nipônico. A maioria destas
disputas por memória tem um elemento em comum: o Japão não endossa sua culpa
pelos diversos crimes de guerra cometidos contra seus vizinhos asiáticos no
passado (vale ressaltar que na esfera judicial, o Japão pagou compensações a
estes países. Conforme apontado por [Seaton, 2007]). Portanto, abordaremos um
estudo de caso acerca desta temática, tomaremos como fonte uma controvérsia
ocorrida com a obra My Hero Academia/Boku no Hero Academia de
Kōhei Horikoshi.
Memória e trauma
Nossa
seleção de pesquisar fontes midiáticas parte de uma discussão proposta por
Morris-Suzuki [2005], a qual apresenta algumas questões pertinentes para
compreender a relação entre mídia e memória. Para a autora existe uma
dissociação entre o saber acadêmico e o obtido através das mídias, sendo este
último mais divulgado e com maior acessibilidade ao grande público. Assim,
obras midiáticas possuem maior potencial para influenciar e construir visões de
passado em seu público consumidor; tornando estas fontes um campo de disputa
relevante. Outro autor que corrobora com as reflexões de Morris-Suzuki é
Otmazgin, o qual apresenta um debate acerca das possibilidades de pesquisa
histórica dos mangás e, durante suas ponderações, recorre ao conceito de
“memória banal”. Este conceito, na definição de Otmazgin é:
“O
termo "memória banal" refere-se às práticas comuns, usuais e
contínuas pelas quais variedades de memórias são criadas, propagadas e
reproduzidas. A palavra "banal" refere-se assim às atividades
cotidianas e, portanto, muitas vezes pouco notadas que as pessoas empreendem em
suas vidas em curso. Refere-se explicitamente à dinâmica despercebida do
envolvimento de agentes sociais produzindo e reproduzindo lembranças. Práticas
que possuem influência da memória banal são campos tão diversos como lazer,
cultura material, consumo, arquitetura ou cultura popular (música, eventos
esportivos, etc.). Muitas atividades relacionadas a esses campos são eficazes
precisamente por causa de sua repetição constante e natureza quase subliminar
que permeia profundamente na vida cotidiana.” [OTMAZGIN, 2016, p. 12, tradução
nossa]
Tanto Otmazgin quanto Morris-Suzuki nos alertam das potencialidades das mídias e suas possíveis influências no campo da memória. Os autores, indiretamente, colocam em evidência outro fator presente nas produções midiáticas que podem gerar estas preocupações, sendo ele o de não seguimento do princípio da realidade. Ou seja, obras da mídia não necessariamente devem acatar fatos históricos. Tal característica permite que narrativas negacionistas e revisionistas ganhem espaço dentro do espaço público e até se consolida como “verdades” no lugar dos fatos, conforme apontado por Chartier “no mundo contemporâneo, a necessidade de afirmação ou de justificação de identidades construídas ou reconstruídas, e que não são todas nacionais, costuma inspirar uma reescrita do passado que deforma, esquece ou oculta as contribuições do saber histórico controlado” [CHARTIER, 2009, p. 30].
A
partir destas breves ponderações sobre as potencialidades das mídias, nos resta
comentar sobre o conceito de memória. Primeiramente, devemos demarcar que toda
memória, por mais singular que seja, é coletiva. Para Halbwachs “(...) nossas
lembranças permanecem coletivas, e elas nos são lembradas pelos outros, mesmo
que se trate de acontecimentos nos quais só nós estivemos envolvidos (...). É
porque, na realidade, nunca estamos sós” [HALBWACHS, 1990, p. 26]. Em suma, a
memória não é construída num processo individual, mas sim coletivo; o que
implica em estabelecimentos de cânones e tabus estando sempre em desenvolvimento
[POLLAK, 2002].
Entendo o fenômeno da memória no âmbito da coletividade, podemos estendê-lo ao pensar em como esta construção influencia na identidade de um grupo. Pollak afirma que “(...) a memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletiva” [POLLAK, 2002, p. 204, grifo do autor]. Ou seja, a memória é “um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si” [POLLAK, 2002, p. 2004]. Através destas reflexões de Pollak, conseguimos compreender que memória e identidade são elementos intrínsecos e, portanto, qualquer dissonância entre eles pode “(...) arruinar o sentimento de identidade” [CANDAU, 2011, p. 18].
Tanto Pollak quanto Candau apontam que elementos traumáticos podem gerar dissonâncias em memórias, sendo o caso japonês um exemplo relevante ao caso. A Guerra do Pacífico (1931-1945) é um evento que afeta as identidades do leste asiático até a atualidade, principalmente em relação à atitude do governo japonês em tentar silenciar seus inúmeros crimes de guerra frente aos traumas exercidos a seus vizinhos. Mas há uma contradição na forma como os países relembram a guerra, pois o Japão reproduz discursos em que se identifica como vítima do conflito seja pelos militares que usurparam o poder do imperador e perpetraram atrocidades (o que, de alguma maneira, serve de argumento para eximir a culpabilidade do país) ou pelos bombardeios (atômicos e incendiários) dos norte-americanos. Esse autorreconhecimento vitimista nipônico rejeita a aceitação de suas responsabilidades como perpetrador, fator que gera a maioria dos confrontos pela memória na região.
Atualmente,
o cenário vem se tornando cada vez mais complicado para estas disputas. Visto
que o Japão continua sua movimentação política de revisar sua constituição, o
que possibilitaria ao país se (re) militarizar. Mesmo sem a revisão, o país vem
aumentando as verbas da JSDF (Japan Self-Defense Forces) que em 2020, mesmo com
uma pandemia, alcançou seu recorde de orçamento. Esta movimentação é bastante
criticada por China e Coréia do Sul que vêem o retorno de um Japão militarizado
com muito receio, visto todas as atrocidades que a ocupação japonesa realizou.
É neste cenário conturbado que analisamos o exemplo de My Hero Academia.
Boku no Hero
como uma tendência que se repete
Escrito e ilustrado por Kōhei Horikoshi, Boku no Hero começou a ser publicado em 2014 pela editora Shueisha através da revista semanal Shonen Jump. Desde então, o mangá ganhou uma adaptação em anime e popularizou-se mundo afora como um dos shounens [demografia que tem como público alvo jovens do sexo masculino] mais famosos da atualidade. Na edição de número 259 do mangá, entretanto, uma polêmica foi levantada com a introdução de um novo vilão, o personagem Shiga Maruta. A controvérsia repousa no próprio nome do personagem. Maruta é um termo que possui um significado histórico e remete-se às vítimas de testes antiéticos — em sua maioria, chineses e coreanos. Esses testes ocorreram durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, sendo promovidos pela Unidade 731 do Exército Imperial Japonês — uma unidade de guerra responsável por experimentações químicas e biológicas. Estima-se que mais de três mil pessoas tenham sido vítimas de tais atrocidades, dentre os quais incluem crianças, deficientes, mulheres grávidas e idosos. Esses atos consistiam em práticas diversas, realizadas muitas vezes sem anestesia. Exemplos eram a infestação por doenças (como o tifo e a cólera), a amputação e a vivissecção. Acontece que a coincidência não ficou apenas no nome, pois o novo vilão é um cientista que de fato faz experiências com seres humanos, o que torna o impacto da sua estreia ainda mais polêmica.
A internet não fez ouvidos moucos para a escolha criativa de Horikoshi, criticando-o em inúmeras redes sociais, como o Weibo. Em reação, às plataformas chinesas Tencent e Bilibili removeram o mangá do seus catálogos, incluindo alguns episódios da animação. O fato de não terem removido tudo, provocou uma resposta negativa dos chineses e coreanos descontentes, assim a escolha definitiva das plataformas foi de tirarem do ar completamente o anime. Quanto ao autor de Boku no Hero, este veio a público através do Twitter afirmar que não teve intenção de associar o novo vilão a fatos históricos. A revista semanal, onde os capítulos do mangá são publicados semanalmente, também se pronunciou, alegando que tanto Horikoshi quanto a revista não tinham nenhuma intencionalidade por trás do nome Maruta. A decisão final foi a renomeação do personagem que passou a chamar-se Kyudai Garaki.
Assim como a escolha criativa de Horikoshi, as desculpas dele e da Shounen Jump não deixaram os fãs insatisfeitos. Para começar, não houve nenhum pedido de desculpas objetivo — tanto por parte do autor de Boku no Hero quanto da revista em que o mangá é publicado. Como mais de uma vez foi afirmado por estas partes, tudo não passou de uma coincidência infeliz, de modo que a culpa não precisava ser reconhecida. Outro fato que não passou despercebido são as declarações que foram todas redigidas em japonês, o que mostra a preocupação dos envolvidos em se desculparem com os fãs chineses e coreanos.
O caso que envolve a polêmica de Boku no Hero não é isolado, sendo uma tendência maior que vem se repetindo. Nos últimos anos, inúmeros produtos culturais japoneses pertencentes à cultura pop vêm sendo acusados de fazerem apologia aos crimes de guerra — este foi o caso de Kimetsu no Yaiba (2016-2020), Shingeki no Kyojin (2009-2021) e Youjo Senki (2013-). Nessas ocasiões, normalmente as consequências se apresentam de duas formas. O mais comum é haver censura de determinados elementos acusados de fazerem apologia; outras vezes os produtos nas plataformas chinesas e coreanas são inteiramente retirados do ar.
Esses
casos evidenciam a sensibilidade com que os países lesados pelo Japão encaram
as representações que se remetem ao passado. Visto que “projetadas como
ideologias que criam novos interesses ideais, as narrativas traumáticas podem
desencadear reparos significativos na sociedade. Eles também podem instigar
novas rodadas de sofrimento social” [ALEXANDER, 2012. p. 2, tradução nossa]. As
reações coletivas sobre o passado, evidenciam ainda um trauma coletivo:
““Vivenciando
o trauma” pode ser entendido como um processo sociológico que define uma lesão
dolorosa à coletividade, estabelece a vítima, atribui responsabilidades e
distribui as consequências ideais e materiais. Na medida em que os traumas são
vividos e, portanto, imaginados e representados, a identidade coletiva mudará.
Essa reconstrução significa que haverá uma (re) memoração em busca do passado
coletivo, pois a memória não é apenas social e fluida, mas também profundamente
conectada ao sentido contemporâneo do self. As identidades são
continuamente construídas e garantidas, não apenas enfrentando o presente e o
futuro, mas também reconstruindo a vida passada da coletividade" [IBIDEM, p. 26,
tradução nossa]
Dessa
forma, as representações nos animes e mangás sobre eventos traumáticos provocam
um retorno amargo aos eventos pregressos. Por outro lado, o modo como o Japão
continua (re) visitando o passado de forma acrítica ou mesmo a resposta do país
diante das desaprovações, parece refletir num desencontro de narrativas. Tendo
em vista as movimentações políticas nas últimas décadas no Japão, tudo indica
que não haveria como ser diferente. Segundo Oda [2018], o revisionismo e o
nacionalismo têm ganhado força desde os anos de 1990. Os efeitos dessa escalada
podem ser vistos na visita do ex-primeiro ministro Juniichiro Koizumi
[2001-2006] ao santuário Yasukumi; ou na reforma dos livros didáticos, os quais
vem difundindo uma imagem mais positiva do passado japonês. “A demanda por
material revisionista nas escolas não só passou a contar com um movimento
organizado a partir de 1997, como teve um livro aprovado pelo governo em
2001" [ODA, 2018, p. 26]. Soma-se a este contexto, o fortalecimento
militar já comentado.
Considerações Finais
“Em qualquer momento e lugar é impossível encontrar uma memória, uma visão e uma interpretação única sobre o passado, compartilhada por toda uma sociedade” [JELIN, 2002, p. 5]. Esta questão aponta para o fato de que as memórias podem ser disputadas e seu conflito sinaliza uma presença que se coloca no presente. Uma presença que pode “[...] irromper, penetrar, invadir o presente sem sentido, como marcas de memória [RICOEUR, 2000 apud JELIN, 2002, p. 14, tradução nossa] como silêncios, como compulsões ou repetições” [IBIDEM]. Especialmente em situações traumáticas, “[...] podem implicar em uma fixação, um permanente retorno” [IBIDEM]. Sendo assim, compreende-se as razões pelas quais os países lesados pelo Japão não cessam de reivindicar por justiça, uma vez que o passado entre perpetrador e vítimas ainda é uma questão em aberto para estas.
Desse
modo, o desencontro de narrativas justifica-se pelo fato como o passado é (re)
visitado. Na história contada pelas vítimas, o passado mal resolvido representa
uma ferida ainda aberta; enquanto no conto dos vencedores, relativiza-se a dor.
Não admira-se que quando esta dor é perpetrada, não intencionais tornem-se
justificativas suficientes.
Referências
Lucas
Marques Vilhena Motta é doutorando em História pela Universidade Federal de
Pelotas.
Luciana de Ávila Freitas é mestranda em História pela Universidade Federal de Pelotas
ALEXANDER, Jeffrey C. Trauma: A
Social Theory. Cambridge: Polity, 2012.
CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto,
2011.
CHARTIER, Roger. A História ou a Leitura do Tempo. Belo
Horizonte: Autêntica editora, 2009.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Rio de Janeiro:
Vertice, 1990.
JELIN, Elisabeth. Los trabajos de la
memoria. Madrid: Siglo XXI, 2002, Introducción, p. 01-07, cap.1: La memoria en
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<https://www.polygon.com/2020/2/3/21120271/my-hero-academia-maruta-chapter-259>.
Acesso
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OTMAZGIN,
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SEATON, Philip A. Japan's
Contested War Memories: The 'Memory Rifts' in Historical Consciousness of World
War II. New York: Routledge, 2007.
YE, Josh. Hit manga My Hero Academia
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<https://www.scmp.com/abacus/culture/article/3048990/hit-manga-my-hero-academia-removed-china-over-war-crimes-reference>.
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YE, Josh. My Hero Academia anime
removed from Tencent and Bilibili after war crimes reference. South China
Morning Post, Hong Kong, 6 de fev. 2020. Disponível em:
<https://www.scmp.com/abacus/culture/article/3049409/my-hero-academia-anime-removed-tencent-and-bilibili-after-war-crimes>.
Acesso em: 5 de set. 2021.
Oi Lucas e Luciana. Que texto bacana, obrigada. Fiquei pensando. Apesar da postura que tenta se isentar da polêmica, tomada pelas editoras e pelos autores, na opinião de vcs, pode-se dizer que o uso público dessa história de viés mais nacionalista encontra eco entre os produtores de mangás, ou é mais uma resposta a essa demanda de discussão que o trauma representa para os leitores que permeia as polêmicas? Muito obrigada!
ResponderExcluirAtt,
Janaina de Paula do Espírito Santo.
Olá, Janaina!
ExcluirTalvez eu e o Lucas tenhamos opiniões diferentes. Da minha parte, creio mais na segunda opção. Primeiramente, porque só um estudo mais profundo poderia nos confirmar esse viés nacionalista entre os produtores; segundo, parece-me, como foi apontado no texto, que há uma tendência mais geral em se relativizar o passado de guerra, o que pode ser visto em muitos animes e mangás. Essa relativização ocorre por alguns fatores, um deles seria o esquecimento institucionalizado no pós-guerra e, posteriormente, o próprio revisionismo histórico (que ganhou força nos anos de 1980 e 1990). Soma-se a isto a ausência de políticas de memória no Japão. É por isso que vejo essas representações do passado de guerra nos animes e mangás mais como demonstrações da falta de reflexão dos produtores do que um fervor nacionalista por parte deles. Justamente, porque eles são frutos de um contexto onde esse passado de guerra é encarado com leviandade, logo refletem isso em suas obras.
Espero ter respondido tua pergunta!
Att,
Luciana de Ávila Freitas
Olá, Janaina!
ExcluirConcordo com todos os pontos levantados pela Luciana e os considero essenciais para a compreensão da representação desta memória na cultura pop japonesa. Precisamos salientar que a cultura pop japonesa, de maneira geral, é um ambiente fértil para a veiculação de discursos políticos e ideologias, tanto pela sua popularidade global quanto pela facilidade de acesso a estas informações (ainda mais se comparado a um trabalho acadêmico, por exemplo). Portanto, vemos representações de discursos reacionários nacionalistas e outros mais progressistas em relação à memória da Guerra do Pacífico. Levando em consideração o livro The Long Defeat (2015) de Akiko Hashimoto, podemos averiguar que a visão nacionalista e pró militarista são minoritárias dentro da sociedade japonesa, ainda que possuam um amplo espaço na política interna e externa do país. Assim sendo, em minha análise, não compreendo estas produções de cunho nacionalista como uma demanda para debater o trauma, mas sim como uma visão pessoal de seus autores, que por diferentes motivos, conseguem suprir os anseios fetichistas de uma parcela da sociedade.
Espero ter conseguido contribuir no debate!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde! O manhwa (quadrinhos feitos na Coréia do Sul) Solo Leveling que está fazendo muito sucesso aborda um pouco essa questão da rivalidade entre Japão e Coréia. É interessante ver o outro lado do conflito, penso que confrontar e debater esses materiais pode enriquecer a discussão. Qual é a visão de vocês a esse respeito?
ResponderExcluirAtenciosamente,
Iuri Biagioni Rodrigues
É uma possibilidade. Uma das minhas ideias para o mestrado era confrontar as narrativas estadunidenses com as japonesas, mas desisti disso no caminho, ainda que fosse viável. O mesmo movimento pode ser aplicado com as narrativas coreanas e japonesas, mas destaco que seria um trabalho bem complexo, pois se lidaria com dois contextos, mercados editoriais diferentes... enfim, uma gama de coisas. Atualmente não me vejo fazendo isso, meu foco é mais o Japão, mas eu adoraria ler um trabalho sobre.
ExcluirAtt, Luciana de Ávila Freitas.
Entendo. Obrigado.
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