Bettina Pinheiro Martins

LUÍS GONZAGA GOMES E AS CHINESICES DE MACAU

 

Luís Gonzaga Gomes, escritor, tradutor e professor, é uma grande referência macaense no que diz respeito à Sinologia. ‘Filho da terra’ nascido em 1907, contribuiu de diversas formas ao avanço da sinologia portuguesa, traduzindo textos do chinês e escrevendo acerca da cultura chinesa e macaense. Profundo conhecedor de cultura e linguística, foi aluno do preponderante poeta português Camilo Pessanha no Liceu de Macau, cuja influência é também percebida em nomes como Fernando Pessoa e Wenceslau de Moraes.

Macau, região singular do território chinês, é dotada de simbolismo próprio. Tendo sido colônia de Portugal por mais de 400 anos, entre a segunda metade do século XVI e o final do século XX, formou suas características culturais a partir das raízes milenares chinesas e da penetração ocidental no território. A sociedade macaense era bastante diversificada cultural e etnicamente, incluindo a maioria chinesa, os portugueses, os mestiços sino-portugueses ‘filhos da terra’ e outras minorias étnicas, além de estrangeiros. Com isso, evidencia-se um pluralismo como característica de Macau que era, portanto, considerado um lugar de “contínuas trocas culturais, afetivas e econômicas” [SIMAS, 2017, p.69].

Estando estrategicamente situada numa zona costeira do território chinês, Macau tornou-se um importante entreposto comercial entre a China e o continente europeu devido à posse efetiva e continua do território por Portugal. Entretanto, apesar da ocupação portuguesa no território dispor do ‘consentimento’ imperial chinês, esta não se caracterizou totalmente nos moldes ocidentais. Segundo Francisco Gonçalves Pereira [1995], a atitude chinesa frente à ‘questão de Macau’ foi fortemente marcada por um pragmatismo político, evidenciando o dualismo luso-chinês na vida política, comercial, religiosa e cultural macaense.

Nesse sentido, os escritos deixados por Luís ‘Inho’ Gonzaga Gomes demonstram uma clara intenção de enriquecer o diálogo acerca desse intercâmbio cultural. Ciente desse impasse histórico entre Portugal e China, o autor procurava:

 

“esforçadamente compreender o mundo chinês, no qual Macau se inseria, estava igualmente a tentar compreender o Outro, desatando os laços gnoseológicos que apertam as culturas e os homens, e que geram mal estar e mal entendidos. Esta tarefa, que parece ter tomado como uma indeclinável responsabilidade ética, permitiu encaminhar os macaenses e os portugueses metropolitanos não só para uma maior compreensão mútua, reconhecendo raízes e afectos no labirinto da história, mas sobretudo para encorajar todas as tentativas sérias de conhecimento da cultura e civilização chinesas” [ARESTA, 2001, p.1540-1541].

 

Entretanto, como entender a influência do colonialismo no discurso de Luís Gonzaga Gomes e na formação da identidade macaense? Norteada por essa questão, a presente pesquisa intenciona fazer uma análise historiográfica do livro Chinesices (1952), bem como dos objetivos presentes na narrativa de Gomes, para que através dela possa-se identificar a questão do que é ser macaense e os fatores que determinam essa condição. Essa intenção de pesquisa parte da premissa de que “Luís Gonzaga Gomes era um macaense dono de um poderoso instrumental retórico e científico ocidental, muito embora vivesse inteiramente, como o próprio território de Macau, cercado de China por todos os lados [SERAFIM, 2018, p.160]”.

A fonte primária que será usada nesta pesquisa trata-se do livro Chinesices, escrito por Luís Gonzaga Gomes, com a primeira edição tendo sido publicada em 1952. Tratam-se de descrições e narrativas da China e de Macau, que têm por intuito descrever:

 

“elementos da esfera sociocultural chinesa, como as organizações das casas de penhor, o sistema de recrutamento dos funcionários por meio de exames públicos, a história da indústria da seda, incluindo sua lendária origem, a história do uso de ervas chinesas para tratamentos de doenças, as formas de luta chinesa, o sistema da geomancia, os jornais chineses, o ritual de casamento, os jogos e as atividades profissionais dos vendilhões ambulantes e das penteadeiras [SIMAS, 2007, p. 146 apud SERAFIM, 2018, p. 153]”.

 

Originalmente, os contos eram folhetins inseridos diariamente, por Luís, nos jornais ‘A Voz de Macau’ e ‘Notícias de Macau’, cujo intuito era registrar memórias, lendas, hábitos e aspectos da vida e da história de Macau. Nesse sentido, pôde-se observar que os dezoito capítulos fazem referência à oralidade macaense, que perpetua a tradição através desses contos e lendas populares. Esses aspectos regionais podem ser observados na escrita de Gonzaga Gomes já que Chinesices, apesar de ser escrito em português, possui muitas palavras e adjetivos em cantonês (língua oficial de Macau), na intenção de estabelecer um diálogo cultural e ao mesmo tempo transmitir a intenção de uma identidade própria através do vocabulário usado.

Das dezoito crônicas presentes no livro, seis delas levam as palavras ‘China’ ou ‘chineses/as’ já no título, o que evidencia o enraizamento da cultura chinesa presente em Macau, mesmo com um extenso período de colonização portuguesa. Ademais, todos os contos tratam de narrativas e lendas sobre a China, não sobre Portugal, e isso se explica pelo fato de que o destinatário da “mensagem” ainda é o leitor médio português com algum interesse pela China e, por isso, esse recorte temático pretende emular um excesso de informação que dê conta de superar o esperado desconhecimento [SERAFIM, 2018, p.153]. 

Essa curiosidade em relação ao ‘desconhecido’ também explica a enorme relevância do trabalho de Gonzaga Gomes enquanto divulgador e tradutor de imagens da China e de Macau, já que:

 

“[...] muito embora Luís Gomes se fie ao discurso colonial, é também a ele que se devem descrições muito vívidas de costumes chineses muito caros à sua origem macaense. É aí que emerge a força desse contar atemporal, e aí está um impasse fundamental da obra de Luís Gomes: a cisão entre o viver – no que ele é experiência e conhecimento – e o contar, ou a contaminação discursiva (orientalista) desse contar. [SERAFIM, 2018, p.156]”.

 

Nesse sentido, é sabido que o uso das palavras ‘chineses/as’ e ‘China’ carregam a intenção de referir-se ao ‘outro’. Já no capítulo 6, numa rara referência a si mesmo, Gomes escreve ‘nós, portugueses’ [p.46], dando a entender que ele se considera mais próximo ao ocidente do que à ancestralidade chinesa. A própria palavra que dá título ao livro, ‘chinesice’, “espelha algum distanciamento da parte de quem a usa relativamente ao que a palavra refere, tal como indica o seu sufixo –ice [HAN, 2018, p.200]”. Originalmente, o termo deriva da palavra francesa ‘chinoiserie’, que significa uma moda orientalista, presente na Europa entre os séculos 18 e 19, e que evoca ou imita o estilo chinês nas artes. Entretanto, no caso de Luís Gonzaga Gomes, o emprego da palavra ‘chinesice’ possui outra conotação, possivelmente em tom pejorativo, referindo-se a uma cultura sino-portuguesa hibridizada e, sobretudo, orientalista.

 

“Luís Gonzaga Gomes pertence, portanto, a uma espécie particular de cronistas que se detêm às “chinesices” daqueles que atravessavam o portão fronteiriço (as Portas do Cerco) e se instalam em Macau, observando as ruas macaenses, para depois extrair daí alguma comunicação distante da pura maledicência que marca o discurso colonialista português sobre o Oriente [SERAFIM, 2018, p.152]”.

 

Entretanto, apesar desse distanciamento em relação ao ‘outro’, percebe-se o cuidado do autor em manter uma escrita narrativa, o que quase nos transporta às praças públicas e nos aproxima da vida comunitária de Macau. Essa retórica demonstra a intenção de perpetuar a identidade macaense, através da também singular literatura da região. Para Aresta [2001], Luís Gonzaga Gomes estimulava assim o desenvolvimento da apetência pela cultura chinesa, o que:

 

“permitiu encaminhar os macaenses e os portugueses metropolitanos não só para uma maior compreensão mútua, reconhecendo raízes e afectos no labirinto da história, mas sobretudo para encorajar todas as tentativas sérias de conhecimento da cultura e civilização chinesas” [ARESTA, 2001, p.1541].

 

Com isso, entender a linguística usada por Luís se tornou também um dos objetivos secundários dessa pesquisa, porque a intencionalidade da escrita do autor se mostra por meio dela. A partir dessa perspectiva, a análise historiográfica do livro Chinesices proposta nessa pesquisa vem de encontro com essa intenção de reconstruir historicamente as memórias presentes na narrativa de Luís Gonzaga Gomes, na intenção de compreender a identidade macaense a partir do olhar de um macaense e de uma dinâmica literária singular produzida em Macau.

Essa especificidade literária é trabalhada por Hélder Garmes no livro ‘Margens do destino – Macau e a Literatura de Língua Portuguesa, de 2007’, organizado por Mônica Simas, onde o autor demonstra “o quanto, aos poucos, se desenvolveu ali uma memória do território, assim como um “olhar intérprete”, que busca as especificidades daquela cultura [GARMES, 2017 p.177]”. Garmes atenta à peculiaridade de se trabalhar com esse tipo de fonte, uma vez que “são literaturas caracterizadas por aspectos regionais, moldadas [...] pela tensão entre cristãos e “hereges”, entre Ocidente e Oriente [2017, p.180]”. Entretanto, para este pesquisador, “ainda que marcada muitas vezes pelo ponto de vista do colonizador, é possível estudar de forma crítica essa produção literária, pois apresenta conflitos, contradições e impasses que desafiam o leitor mais perspicaz” [2017, p.181]”.

Nesse sentido, a presente pesquisa busca explorar essa dualidade entre Oriente e Ocidente, para então traçar as raízes do discurso macaense de Luís Gonzaga Gomes. Com isso, a importância de entender e elucidar esse dualismo luso-chinês explica-se quando lemos os escritos de Gonzaga Gomes, visto que é exatamente essa mescla cultural que se configura como característica principal da formação da sociedade e identidade macaense. Han Lili [2018] destaca em sua tese que tais iniciativas de Gomes, de escrever acerca dessa relação entre Portugal e China, são uma medida estratégica de conciliação da comunidade macaense com a comunidade chinesa, além de contribuir para a reflexão e construção da identidade macaense, especialmente ao longo dos últimos séculos, marcados por essas convulsões sociais e políticas no território.

Para María Manuela Vale, “os escritores macaenses pertencem a um ‘tipo de portugueses’ que se sentem consequência de um contacto luso-oriental e se apresentam como ‘filhos’ de uma comunidade que, hoje, coloca a si própria problemas de identidade” [2001, p.307]. Daí a intenção sempre presente de destacar uma identidade própria macaense que refere-se, sobretudo, a uma identidade social, “através da qual os macaenses se olham, identificam, categorizam e comparam, numa perspectiva de preservar e guardar os sentimentos de pertença à sua comunidade ao longo da história macaense [HAN, 2018, p.49]”. Nesse sentido, faz-se importante atentar ao lugar social onde foi produzido, considerando os aspectos discursivos e simbólicos da vida sociocultural. A literatura, enquanto fonte de pesquisa, nos permite atentar a esses aspectos.

Tendo falecido em 1976, Luís Gonzaga Gomes é considerado uma referência na comunidade macaense. Sua considerável colaboração à sinologia é um determinante no que diz respeito às relações luso-chinesas e seu respectivo estudo.

 

Referências

Bettina Pinheiro Martins é mestranda em História Política pela UERJ e pesquisadora júnior do Real Gabinete Português de Leitura em parceria com o Instituto Internacional de Macau. A pesquisa aqui apresentada encontra-se em andamento. 

ARESTA, António. O professor Luís Gonzaga Gomes e a divulgação pedagógica da cultura chinesa. Administração, nº 54, vol. XIV, 2001.

GARMES, Hélder. Goa e Macau: às margens do macrossistema literário de língua portuguesa. In: SIMAS, Mônica (org.). Estudos sobre Macau e outros orientes. São Paulo: Paulistana, 2017.

GOMES, Luís Gonzaga. Chinesices. 3º ed. Macau: Instituto Cultural de Macau, 1994.

HAN, Lili. Luís Gonzaga Gomes, Filho da Terra: divulgador e tradutor de imagens da China e de Macau. Tese de doutorado. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2018. 

PEREIRA, Francisco Gonçalves. Portugal, a China e a "Questão de Macau": textos e intervenções. 1. ed. Instituto Português do Oriente, 1995. 

SERAFIM, Fernando Ulisses Mendonça. Luís Gonzaga Gomes e a Macau mitológica: a afirmação de uma identidade singular. ABRIL (Niterói), v. 10, p. 151-164, 2018.

SIMAS, Mônica. Macau: uma literatura plural?. In: SIMAS, Mônica (org.). Estudos sobre Macau e outros orientes. São Paulo: Paulistana, 2017. p. 68-94.

VALE, María Manuela. A escrita da cidade e a narrativa macaense. Revista de Filología Románica Anejos, 2001, p.301-322.

9 comentários:

  1. Olá! Não conheço muito sobre Macau (apenas que foi colônia portuguesa), por isso decidi ler seu trabalho.
    Desejo sorte na conclusão de sua pesquisa e aproveito para perguntar:

    Qual característica ou tradição macaense descrita por Gonzaga você considera mais interessante?

    Há algum aspecto descrito pelo autor que, na sua opinião, seria de interesse de Portugal aprender e aplicar em seu país na época em que Macau foi colônia?

    Desculpe as perguntas não serem mais profundas. É que acabei ficando curiosa. Tenha um bom evento, obrigada por compartilhar conosco sua pesquisa.

    Abraço,
    Mayara Pereira Coelho Palandi Ruzene Bassanelli.

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    1. Boa noite, Mayara!

      Na verdade, Luís Gonzaga Gomes fala majoritariamente sobre as tradições chinesas, e isso tem um motivo: a intenção do autor em diferenciar China e Macau, com as “chinesices” sempre sendo adaptadas ao cotidiano macaense, mas não sendo consideradas originárias deste lugar. Isso porque os macaenses buscavam uma consolidação da sua própria identidade, e aí ao identificar as chinesices enquanto um produto próprio dos chineses – e não macaense – Gomes conseguia cumprir esse papel de "mantedor" da identidade regional de Macau.

      Em relação a segunda questão, é difícil pra eu considerar que Macau tenha influenciado Portugal a esse ponto. Hehehe Paradoxalmente, durante todo o período da colônia, havia ao mesmo tempo uma resistência e uma integração dos costumes chineses no dia-a-dia, então os portugueses residentes em Macau e os filhos da terra acabaram por se aculturarem desses aspectos. Com isso, acho mais provável que estes residentes tenham aplicado qualquer desses aspectos em seu próprio modo de vida do que Portugal em si.

      Obrigada pelas questões!

      Bettina Martins

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    2. Ah, interessante. Muito obrigada pelo esclarecimento!! Fiquei até com vontade de saber mais sobre Macau.

      Abraço,
      Mayara Pereira Coelho Palandi Ruzene Bassanelli

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    3. Obrigada você pelas perguntas e pelo interesse na minha pesquisa!

      Até mais!
      Bettina

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  2. olá, parabéns pelo texto apresentado.
    sua pesquisa de mestrado traz um recorte temporal voltado para a construção de uma "identidade macaense" a partir dos escritos de Luís Gonzaga Gomes. minha pergunta. como estão as relações político-sociais entre China e Macau hoje. e se os "projetos" expansionistas (econômicos) irão influenciar de alguma forma uma perda de identidade das novas gerações macaenses?
    desde já, agradeço.

    Valter Aparecido Barcala

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    1. Boa tarde, Valter!
      Obrigada pelas perguntas.

      As relações político-sociais entre a China e Macau hoje estão seguindo os ‘protocolos’ internacionais desde que a República Popular reassumiu a soberania sobre Macau. No final dos anos 80, foi assinada a Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau, onde ficou acordado que a partir de 1999 Macau passaria a ser uma região administrativa especial chinesa e gozaria de um certo grau de autonomia. É mais ou menos o que acontece também em Hong Kong, com estas duas regiões tendo o ‘slogan’ de “um país, dois sistemas”. É como se a China mantivesse uma tutela sobre o território de Macau, embora este último mantenha um sistema político diferenciado do da RPC. Isso faz com que os macaenses gozem de certas garantias, como a inalterabilidade do sistema lá vigente.

      Sobre uma futura perda de identidade macaense, eu acredito que possa ocorrer, sim. Se a gente analisar o censo (2016) de Macau, referente a população local, há cerca de 537 mil habitantes, dos quais 517 mil são chineses, 8 mil são portugueses e os demais são outras nacionalidades. E o censo não faz distinção entre “chineses” e “macaenses”, então nessa soma estão inclusos os filhos da terra. Em relação à língua, o cantonês predomina majoritariamente em relação ao mandarim-padrão (RPC) e principalmente em relação ao português. O português de Macau quase não é falado atualmente, embora esteja presente nas placas, por exemplo. E, embora isso não pareça uma grande mudança, já que durante a colônia o cantonês ainda era predominante em relação ao português, a gente pode notar que alguns dialetos, como o patuá de Macau, estão em grande risco de desaparecer, porque conta com um número mínimo de falantes. Claro que isso não é um fenômeno ocorrido apenas em Macau, né?! A gente tem notícia de vários dialetos/costumes/tradições que estão se perdendo com o tempo por falta do interesse das novas gerações. Ao mesmo tempo, há também muitos jovens que querem manter viva essas culturas, então eu não acho que essa identidade macaense possa se perder totalmente. Mas, sim, acredito que em partes, ela diminui anualmente.

      Grata pelo teu interesse!
      Bettina Martins

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    2. obrigado por suas respostas. realmente o que vemos é uma progressiva perda cultural por parte de parcelas de uma determinada sociedade. como ocorreu no Brasil colônia com o genocídio de dezenas de culturas, com a língua Nheengatu, que hj conta com menos de 20K falantes entre outras. como vc mesmo aponta em sua resposta. essa perda cultural é um processo irreversível.

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  3. Bettina
    muito obrigado pelo seu texto: nasci em Portugal, aprendi sobre Macau na escola e em leituras e conversas, mas não sabia nada sobre o Luís Gonzaga. Sou grande apreciador do professor dele, Camilo Pessanha, e dele já li várias vezes a Clépsidra, por isso gostaria de saber se a relação entre eles foi só como professor/aluno ou se houve mais influência. Obrigado. João Lupi

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    1. Caro João, boa tarde.
      Fiquei feliz em saber sobre a tua vivência e teu apreço por Camilo Pessanha.

      Em relação a tua pergunta, eu infelizmente não sei responder claramente. Não tenho conhecimento de documentações que demonstrem alguma relação pessoal entre os dois fora do Liceu. Entretanto, Luís Gonzaga Gomes foi muito influenciado, tanto profissionalmente quanto pessoalmente por Pessanha, devido a grande experiência docente deste último.

      Obrigada pela questão!
      Bettina Martins

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